Possíveis formas de melhorias

Respostas - Problemática sobre conhecimentos

1) Os conhecimentos possuem grande parcela na implantação de novas alternativas, essas que visam ajustar os problemas apresentados anteriormente dentro da temática abordada. Para que melhorias sejam de fato aplicadas, convém debater, a princípio, sobre esse projeto, que evidencia o real objetivo através de propostas e ações que logo serão implementadas na sociedade e principalmente, na vida de todas as parturientes, para que assim, minimizem situações de violência obstétrica, a qual será possivelmente efetiva, quando houver a qualificação dos profissionais da saúde, respeito às parturientes, aplicação de políticas de humanização e a gestão eficiente nas unidades de saúde. Sendo assim, será possível romper com procedimentos desnecessários nos cuidados obstétricos, inviabilizando todas as formas de abuso, discriminação, negligência, detenção e negação de serviços.


2) Por conseguinte, percebe-se que em relação à qualificação das maternidades no contexto da rede materno e infantil é preciso avançar, na qual se faz necessário a construção de um conjunto de estratégias para alcançar as ações propostas, conforme preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que as maternidades devem garantir vagas as gestantes, garantir o direito a acompanhante e adotar as boas práticas de atenção à gestante. No entanto, diante dessas colocações é de suma importância considerar exclusivamente a violência obstétrica como um traço da violência institucional que se dá pela manutenção do constructo que perpetua o abuso das ações cometidas pelo profissional de saúde, não o considerando um responsável civil pelos seus atos. Outro risco é o do Estado continuar sendo condescendente para com a atuação negligente, imprudente e danosa do profissional de saúde. E a mais grave de todas as considerações: continuar negando às mulheres os meios para fazer valer seus direitos como pessoa humana, em circunstâncias específicas de sua existência. Dessa forma, podemos observar que a realidade brasileira deve-se fazer cumprir os dispositivos legais já existentes; deve-se corrigir seus dispositivos, de modo a não permitir interpretações que venham subtrair um direito que se pressupõe estar atribuído; além de criar novos dispositivos, assegurando que se cumpra a totalidade do que se preconiza nas campanhas governamentais de humanização, como um projeto que visa penalizar os profissionais envolvidos, se comprovado os abusos sofridos pelas vítimas, como também a criação de um auxilio concedido para arcar com os prejuízos acometidos. Só assim a sociedade teria uma visão maior do quão essas questões são relevantes e de como é preciso coibir e erradicar a violência obstétrica para o atual cenário Maranhense.


3) Tais escolhas advém por intermédio da observação dos fatos e do contexto que envolve a problemática representada. Tendo em vista, a visão geral dos acontecimentos, como critério, no desenvolvimento das respostas citadas, caracterizando o cenário de luta para que todo planejamento seja implantado e que obtenha resultados positivos no decorrer do estudo. Diante disso, faz-se necessário, entender a falta de estrutura profissional, escassez de profissionais da saúde qualificados e  de inúmeras negligências na hora do parte de uma gestante. Em suma, é mister o conhecimento prévio da situação, para que se tornem efetivas as escolhas citadas.




Como denunciar

Documentação:
- Prontuário médico (que deve ser entregue pelo hospital ou unidade de saúde sem custo)
- Cartão da gestante
- Plano de parto
- Exames 
- Contratos e recibos (quando na rede privada)


Relato
Para agilizar o processo é recomendado que se redija um relato detalhado da violência, dos sentimentos que se teve ao sofrê-la e das consequências dos fatos.

Onde realizar a denúncia 
- Dirigir-se até a Ouvidoria do hospital ou da ubs em que aconteceu o fato, levando os documentos e também o relato, para que seja protocolada a denúncia;
- Recomenda-se também ir a Secretaria Estadual de Saúde ou Municipal;
- Bem como realizar denúncia no Ministério da Saúde através do telefone 136, e na Central de Atendimento à Mulher pelo 180;
- Caso deseje ainda, é possível abrir ações judiciais com o auxílio de advogados, ou gratuitamente por meio das Defensorias Públicas.

Telefone e endereço
Secretaria Estadual de Saúde (Imperatriz)
Hemomar Imperatriz
R. Coriolano Milhomem, 217 - (98) 3231-1336

Secretaria Municipal de Saúde (Imperatriz)
Av. Dorgival Pinheiro de Sousa, 47 - (99) 3224-9872

Ministério da Saúde - Ouvidoria SUS
Tel: 180


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